Em artigo ao site Poder 360º, Emerson Kapaz, presidente do ICL, destaca importância do projeto ‘Combustível do Futuro’, mas sem abrir mão da fiscalização
Publicado em 30/06/2024 por Alessandra de Paula
A transição energética é uma preocupação cada vez mais constante no Brasil e no mundo. Em março deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei “‘Combustível do Futuro’”, que prevê uma série de iniciativas para fazer com que o país reduza a emissão de carbono e, dessa forma, cumpra metas internacionais, como as que estão previstas no Acordo de Paris.
Em artigo publicado no site Poder 360, Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), ressaltou a importância da iniciativa, com capacidade de alçar o Brasil ao posto de protagonista da economia verde.
O texto do PL estabelece uma mistura de 25% de biodiesel ao diesel até 2030. E, nesse sentido, Kapaz alerta para a necessidade de ampliar a fiscalização, vistorias e inspeções nos postos e em distribuidoras para garantir um ambiente ético e leal, evitando qualquer tipo de irregularidade nas misturas.
De acordo com o presidente do ICL, é necessário ainda ficar atento ao aumento de até 35% do etanol anidro na gasolina C.
“Nos últimos anos, temos observado que a adulteração na gasolina C acontece geralmente com o aumento da quantidade de etanol anidro acima do limite permitido por lei, com registros de teores acima de 70%. Em análise recente, verificamos que o índice de não conformidade da gasolina tipo C equivale a 691 milhões de litros vendidos em 2023”, ressaltou.
Kapaz destacou também a necessidade de incluir o etanol no sistema monofásico, coibindo a ação de empresários mal intencionados, que se aproveitam de brechas no sistema para sonegar bilhões de reais.
Outro ponto de atenção, segundo o presidente do ICL, é o programa Renovabio, tendo em vista que cresceu o quantitativo de empresas que pararam de cumprir as metas, o que provoca uma concorrência desleal e predatória.
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