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Diretor do ICL, Carlo Faccio, abordou os desafios do setor de combustíveis no III Seminário de Metrologia Legal

Publicado em 08/12/2020 por Andre Lunes

O Instituto Combustível Legal (ICL) marcou presença no III Seminário de Metrologia Legal, na quinta-feira (03). Promovido pela Rede Metrológica do Estado de São Paulo (Remesp), o evento reuniu as maiores autoridades em metrologia do Brasil para debater diversos temas, como o combate às fraudes metrológicas, os desafios da metrologia para o futuro e os impactos da lei de liberdade econômica, entre outros assuntos.

De acordo com Celso Scaranello, presidente executivo do Remesp, o seminário se presta a trazer as novidades sobre o mundo da metrologia legal. “Este ano, nós contemplamos todas as questões relacionadas à Lei de Liberdade Econômica, que foi assinada ano passado e que o Inmetro precisa disseminar as informações para a indústria, para o comércio, e fazemos isso por meio de nosso evento. Eu saí plenamente satisfeito com o resultado, era essa a intenção, levar conhecimento para as indústrias, fabricantes de instrumentos e para a sociedade, que é usuária desse tipo de produto”, ressaltou.

Carlo Faccio, diretor do ICL, participou do painel “Instrumentos Metrológicos Irregulares: como o Brasil está encarando essa realidade?”. De acordo com Faccio, o evento foi importante para discutir soluções para os problemas que afetam o setor de combustíveis.

Segundo ele, o Inmetro vem realizando diversos aperfeiçoamentos para combater as piratarias, em defesa do consumidor e ao empresariado. Especificamente sobre o setor de combustíveis, foram citados no evento exemplos de problemas como a falsificação dos pulsers nas bombas de combustíveis.

Na ocasião, o diretor do ICL externou preocupação com relação aos elevados investimentos previstos para a troca do atual parque de bombas existentes, e sobre a necessidade de ter a garantia total de segurança e criptografia para eliminar as fraudes metrológicas.

Faccio destacou, ainda, a necessidade de que estes novos equipamentos possuam transferência dos dados de abastecimento para os órgãos competentes de fiscalização, garantindo, dessa forma, efetividade na identificação de fraudes tributárias e operacionais, e, por fim, garantindo ao consumidor informações completas sobre o seu abastecimento.

“O debate destacou também a possibilidade de parcerias pública e privada, principalmente no desenvolvimento de tecnologias para reduzir as irregularidades. E, ao mesmo tempo, a necessidade que se utilize hoje a internet das coisas para empoderar os consumidores para que também sejam elementos fiscalizatórios”, ressaltou o diretor.

Tecnologia no combate ao crime

Scaranello, presidente executivo do Remesp, também aposta no avanço da tecnologia para combater as irregularidades: “Com a experiência que estamos adquirindo no laboratório do IPEM-SP, evoluímos bastante para reduzir o impacto das fraudes nas bombas. Infelizmente, ainda hoje pegamos muitas fraudes metrológicas nos postos de combustíveis. Quem sabe, o avanço da tecnologia ajude a mitigar a invasão, vamos dizer, dessas técnicas fraudulentas. De qualquer forma, as pessoas precisam desconfiar dos preços muito abaixo do mercado em alguns postos, porque ninguém faz nada de graça, alguma coisa errada está acontecendo. Infelizmente, esse é um problema cultural, não só no setor de combustíveis”, completou.

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