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Deu a temida pane seca? Saiba o que fazer nessa situação

Publicado em 01/02/2019 por Redação

Aconteceu aquela temida pane seca, que é quando o veículo para de funcionar devido à falta de combustível, te deixando literalmente a pé. Antes de mais nada, é preciso entender o que motivou a pane seca. Foi algum problema técnico, como o consumo excessivo (veja aqui o que fazer nesses casos), marcador com defeito, ou simplesmente descuido? Independente da causa, a penalidade para quem enguiça por falta de combustível pesa no bolso e na carteira de motorista, já que nesse caso, segundo o artigo 180 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a multa é de R$130,00. A infração, considerada média, gera quatro pontos na CNH.

Somado a isso, a pane seca pode trazer outros prejuízos, já que circular constantemente com o carro na reserva aumenta as chances de problemas mecânicos, principalmente na bomba de combustível, componente responsável por mandar álcool ou gasolina do tanque para o sistema de injeção do carro. Isso ocorre por um simples motivo: a bomba, que fica localizada no interior do tanque, trabalha imersa no combustível, que é fundamental para resfriá-la. Se tem pouco combustível, ela tende a esquentar, aumentando, assim, a sua probabilidade de queimar.

Além disso, dirigir com o ponteiro na reserva faz com que possíveis sujeiras que se depositam no fundo do tanque passem para o sistema de injeção. Dependendo do modelo de carro, o nível da reserva, que no painel é indicado por uma luz vermelha no final do marcador de combustível, varia entre cinco e dez litros. A recomendação é sempre rodar acima de ¼ da capacidade do tanque, buscando abastecer com uma quantidade suficiente para qualquer tipo de situação.

E durante a pane seca: como proceder?

Antes de tudo, para não causar acidentes, sempre é importante sinalizar a parada do veículo. Para isso, o triângulo de segurança, item obrigatório, deve entrar em ação. Segundo o CTB, o primeiro passo é ligar o pisca-alerta. Na sequência, colocar o triângulo a, pelo menos, 30 metros de distância, o equivalente a 30 passos largos dados a partir da traseira do veículo, que, de preferência, deve estar parado no acostamento (ou, na falta dele, na faixa da direita). Procure se manter em um local seguro, e longe do fluxo de veículos da via.

Nessas horas, é sempre importante ter em mãos os contatos de um serviço de assistência, incluindo desde o seguro do veículo, no qual é possível solicitar um reboque, ou buscar uma empresa de guincho de confiança. Caso esteja em uma via monitorada por alguma concessionária, descubra o telefone do SAC para solicitar ajuda. Se o posto estiver longe, e nenhuma dessas alternativas forem viáveis, uma opção é pedir a um amigo, ou parente, que leve até você um pouco de combustível para abastecer o seu veículo. Mas atenção, pois é preciso ter um recipiente apropriado para transportá-lo.

Recipiente para transporte de combustível

Para proteger o próprio consumidor e as pessoas ao seu redor, hoje é proibido transportar combustível em garrafas pet, ou sacolas plásticas. Segundo aponta o coordenador de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) da Raízen, José Roberto Manhães, as razões para esse tipo de restrição são várias. “O transporte de combustível é uma atividade arriscada. Além da chance de ocorrência de incêndio, o próprio contado do produto com a pele, ou a sua ingestão acidental, pode causar danos ao consumidor e às pessoas ao seu redor”, explica Manhães.

O especialista esclarece que os recipientes para transporte de combustível aprovados pelo INMETRO, na Portaria nº 326/2006, de forma geral, têm as seguintes característiscas:

> Ao ser colocado no chão, o recipiente deve ter uma boa base de apoio, não podendo ser derrubado ao menor esforço. Uma garrafa pet, por exemplo, pode facilmente ser derrubada pelo próprio vento, ou sequer se sustentar em pé, mesmo cheia, se a sua base estiver amassada;

> É necessário que o recipiente tenha uma tampa capaz de vedá-lo, impedindo que o combustível vaze no caso de uma queda, ou com a própria movimentação;

> Ele precisa ser translúcido para que o funcionário do posto possa ver o nível em que está o abastecimento e evitar o transbordo. Também é importante que o abastecimento do galão seja sempre conduzido com ele no chão; e

> A boca do recipiente precisa ter um diâmetro maior do que o bico da bomba de gasolina. Se ele for muito justo, o ar no seu interior será comprimido, provocando pressão e aumentando as chances de esguichar o produto no frentista.

Para evitar dores de cabeça com a pane seca, fique sempre atento ao mostrador de combustível do seu carro e procure não testar os limites da reserva. Além disso, na hora de abastecer, busque sempre utilizar postos de confiança.

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