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Câmbio automático: dicas de economia de combustível e manutenção

Publicado em 02/08/2019 por Antonio Carlos Teixeira

Foi-se o tempo em que vidro elétrico, ar-condicionado e airbag eram itens que as montadoras embarcavam apenas em carros de luxo no Brasil. Agora, um dos últimos bastiões dessa “velha ordem” também está caindo por terra: o câmbio automático. De acordo com o estudo Automotive Brasil 2030, lançado esse ano pela consultoria Bright Consulting, os carros com caixa automática – sejam modelos sofisticados e até mesmo populares – caíram no gosto dos brasileiros e alcançaram 49% do mix de vendas de veículos no país em 2018. Antes, chegaram a 34% em 2015 e a 43% em 2017.

Os dados refletem uma mudança no padrão das preferências dos motoristas, que estão buscando maior conforto durante a experiência de dirigir. Se você é um desses consumidores ávidos por adquirir o seu primeiro “automático”, ou se já é proprietário de um, aqui vão algumas dicas e informações que o Combustível Legal preparou sobre veículos com esse tipo de câmbio.

Dicas para economizar combustível

Carro com câmbio automático “bebe” mais que outro com transmissão manual? A resposta é sim. Em geral, o sistema desse tipo de caixa trabalha em alta rotação, tanto em estradas quanto em cidades, o que tende a levá-lo a consumir até 15% a mais em relação a carros manuais. Nesse caso, o maior gasto de combustível pode ser compensado evitando dirigir em alta velocidade, realizar ultrapassagens que exijam mais do motor, ou acelerar o veículo abruptamente. Outra dica que ajuda a economizar combustível é utilizar a posição “N” (neutro) quando estiver parado em um congestionamento.

Ainda no quesito economia de combustível, um ponto que muitos não se atentam é com relação ao óleo da caixa automática, conhecido como ATF, ou fluido de transmissão automática, que é específico para esse tipo de câmbio. Ele tem como funções proteger as engrenagens e outras peças contra desgastes e corrosão, lubrificar a caixa e transmitir força no conversor de torque e gerar energia para acionamento de embreagem e freio.

Leandro Benvenutti, membro do Comitê Técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Aditivos (ABRAFA), lembra que o correto uso dos ATFs ajuda os carros com câmbio automático a consumirem menos. Segundo ele, as transmissões automáticas mais modernas utilizam ATFs com viscosidades cada vez mais baixas, fator este que influencia no menor gasto de combustível. “A menor viscosidade de fluido reduz o consumo de energia para realizar o movimento dos componentes internos da transmissão, o que significa menores perdas e maior eficiência do sistema”, explica Benvenutti.

Atenção ao custo de manutenção

Eis um ponto que é preciso muita atenção dos proprietários de carros dotados de câmbio automático. Essa requer mão de obra especializada e os custos tendem a ser elevados em caso de reparo. Também exige troca periódica dos filtros e do óleo do câmbio. Mas lembre-se, é sempre importante consultar o manual do proprietário do seu veículo para ver os prazos de troca, além da especificação correta do ATF.

E caso a luz da transmissão acenda no painel, isso significa que é preciso agir com rapidez, já que o alerta mostra que a caixa está funcionando parcialmente. A melhor ação é estacionar o carro e solicitar que seja rebocado para uma oficina especializada – de preferência, um estabelecimento credenciado pela montadora do veículo, ou da caixa de transmissão – para identificar e resolver o problema.

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