Polícia Militar do Estado do Rio recebe 140 mil litros de etanol fruto de apreensões. Doação contou com apoio do ICL e suas associadas
Publicado em 06/11/2024 por Alessandra de Paula
Em uma iniciativa que teve o apoio do Instituto Combustível Legal (ICL), a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) recebeu, entre os dias 14 e 18 de outubro, 140.240 litros de etanol, fruto de apreensões em operações conduzidas pela Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro (Sefaz-RJ).
Graças à Lei de Perdimento, o etanol hidratado, acautelado nas bases das associadas do instituto – que foi responsável pela entrega do produto – pode ser destinado para serviços essenciais à sociedade. De acordo com o Coronel Marcelo Teixeira, subsecretário de administração da PM, a ação vai além da disponibilidade de combustível:
“Certamente, nos é muito útil, mas guarda principalmente uma relação com o verdadeiro envolvimento da sociedade civil organizada, por meio do ICL, na busca do combate à sonegação e à ilegalidade.
A reversão em favor da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é clara demonstração da possibilidade da união de esforços em prol do interesse público”, ressaltou.
Setores público e privado comprometidos com a segurança
A doação de combustível vai gerar uma economia de quase R$ 700 mil para a corporação. Serão, em média, 200 viaturas abastecidas por dia com etanol, garantindo 15 dias de abastecimento.
Os dois principais pontos de abastecimento receberam, alternadamente, 10.000 litros por dia. Foram eles o RECOM (Rondas Especiais e Controle das Multidões) e o CFAP 31 Vol (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças 31 de Voluntários). As unidades do 15º BPM (Duque de Caxias) e do 20º BPM (Mesquita) receberam, cada uma também e de forma alternada, 5.000 litros por dia.
“Esse trabalho mostra a importância da troca de informações, inteligência e comprometimento das autoridades públicas com o setor privado. Somente dessa forma integrada que é possível garantir a reutilização do produto apreendido, permitindo abastecimento para continuidade de operações que refletem na segurança pública da sociedade”, frisou Carlo Faccio, diretor do ICL.
Leia também:
