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Na abertura da ExpoPostos 2024, presidente do ICL defende união urgente para combate à ilegalidade, sonegação e contrabando no setor de combustíveis

Publicado em 12/09/2024 por Alessandra de Paula

A 21ª edição da ExpoPostos & Conveniência, maior feira da América Latina de postos de serviços, equipamento, lojas de conveniência e food service, acontece nos dias 10, 11 e 12 de setembro, em São Paulo, com mais de 250 expositores reunidos, abordando temas de grande interesse do segmento, com destaque ao combate às irregularidades.

Durante a abertura do evento, Emerson Kapaz, presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), ressaltou a necessidade urgente de união para combater os crimes que abalam a concorrência leal e provocam prejuízos bilionários aos cofres públicos e à sociedade.

“Não há distribuição de combustível sem essa aliança estratégica entre revenda, distribuidores, refinarias, produtores. A cadeia tem o consumidor na ponta, mas atrás dela, todos nós temos que estar unidos. E a nossa união principal, em nome do Instituto do combustível Legal, é contra a ilegalidade, a sonegação e o contrabando”, frisou.

É preciso falar sobre metanol

Durante sua fala, Kapaz relembrou um dos casos mais dramáticos já ocorridos em postos de combustíveis, envolvendo a adulteração de combustível com metanol, um produto químico altamente tóxico:

“Temos que estar juntos para superar crimes como a adulteração de combustível com metanol, provocando a morte de 14 pessoas em Campinas. O metanol também destrói o motor, e os consumidores não sabem por que o carro para de funcionar uma semana depois. É contra essas coisas que lutamos”, ressaltou.

Movimento Unidos pelo Combustível Legal

O presidente do instituto destacou a recente criação do Observatório Nacional de Combustíveis, uma parceria que inclui, além do ICL, instituições como a Confederação Nacional do Comércio, IBP, Fecombustíveis, Brasilcom, entre outras. A proposta do projeto é manter as instituições permanentemente conectadas e atentas para agir mais rapidamente em situações de irregularidade:

“No caso do Amapá, levamos cinco meses para articular uma reação e, com isso, o prejuízo chegou a R$ 1,4 bilhão para todas as secretarias. Já no caso do Maranhão, conseguimos derrubar em uma semana. E nossa missão hoje aqui é manter esse alerta permanente”, destacou.

O objetivo, de acordo com Kapaz, é atacar em todas as frentes que forem necessárias para combater as ilegalidades.

“Nós temos monofasia do diesel, monofasia na gasolina e estamos trabalhando pela monofasia do etanol, quem sabe a gente consegue aprovar antes da reforma tributária. Existem muitos problemas de sonegação no etanol. Vamos mexer no CBIO, no Renovabio… Não aceito competir com a ilegalidade, de jeito nenhum. Temos 44 mil postos, no mínimo 38 mil querem legalidade, se não nos unirmos, eles vão conseguir crescer”, completou.

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