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Programa de descarbonização sofre com calote e processos movidos por dezenas de distribuidoras de combustíveis, denuncia jornal O Estado de São Paulo

Publicado em 24/01/2025 por Jean Souza

Em vigor desde 2019, as regras de comercialização dos Créditos de Descarbonização (CBIOs), criadas pelo programa RenovaBio para estimular a produção de biocombustíveis, não estão sendo cumpridas. As informações são do jornal O Estado de São Paulo, em reportagem assinada pelos jornalistas Gabriel Vasconcelos e Talita Nascimento, no dia 24 de janeiro.

De acordo com a matéria, com 41 ações na Justiça, empresas descumprem metas do RenovaBio. O programa é uma ação do Governo Federal que incentiva a produção de biocombustíveis.

“De acordo com um relatório do Citi, ao longo do ano passado, 61 distribuidoras de combustíveis, a maioria de pequeno e médio porte, descumpriram as metas de descarbonização estabelecidas pela iniciativa e estão sujeitas às punições previstas na nova lei”, descreve a reportagem.

Os analistas estimam que, em 2024, cerca de 12% (contra 13% em 2023) do mercado de diesel e 15% (ante 17% em 2023) de gasolina, etanol e gás natural foram comercializados por empresas que não atingiram o mínimo para estar em conformidade com o RenovaBio.

Já as quatro maiores distribuidoras nacionais — Vibra, Grupo Raízen, Ipiranga e AleSat — estão em dia com o programa e responderam, em 2024, por 55% da meta, com a compra de 25,7 milhões de CBIOs.

A matéria completa (para assinantes) está disponível no site do jornal, em versão digital da edição de 24 de janeiro:

https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo

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