Operação da ANP flagra posto pirata em São Gonçalo (RJ) cometendo série de irregularidades
Publicado em 11/02/2025 por Jean Souza
Nesta terça-feira, 11 de fevereiro, uma operação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) identificou um posto pirata em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Localizado no bairro Colubandê, o estabelecimento imitava a identidade visual da Texaco para enganar os consumidores.
Além do crime de “clonagem”, diversas irregularidades foram encontradas, como bomba programada para entregar menos combustível que o exibido no visor.
A ação contou com a participação de órgãos como Enel; Águas do Rio; Instituto Estadual do Ambiente (Inea); Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor/Procon, entre outros.
Durante a vistoria, os agentes constataram que o posto operava sem autorização da ANP, além de apresentar adulteração na gasolina comum. Também foram encontradas irregularidades como furto de energia elétrica, ligações clandestinas de água e uso inadequado de caminhão-pipa para abastecimento.
O posto foi autuado e notificado pelos órgãos competentes, e a fiscalização segue em andamento.
O que é um posto pirata, ou posto clone?
Nesse caso registrado pela Polícia, a marca vítima do crime foi a Texaco, mas há casos similares registrados com outras empresas.
Posto pirata é aquele que exibe na fachada uma determinada marca, mas não pertence àquela rede de distribuidoras. A identidade visual, incluindo logomarca e cores do estabelecimento, dos uniformes dos frentistas e das bombas, pode parecer a mesma de uma rede conhecida, mas o produto vendido é de procedência bem duvidosa.
Há casos de postos que, depois de romperem contratos com uma rede, tiram apenas a marca conhecida da fachada, mas permanecem usando cores e padrões visuais antigos. O objetivo é um só: enganar quem vai abastecer. Também há os casos de clonagem de identidade visual premeditados, ou seja, aí, a fraude é bem planejada.
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